Nessa nova versão de A Múmia, acompanhamos o protagonista, interpretado por Tom Cruise e uma colega especialista em história antiga, descobrindo um misterioso sarcófago em pleno Iraque, ao mesmo tempo que múmias também são descobertas no subsolo de Londres. Ao trazerem a múmia para estudos na Europa, algo estranho acontece, o avião despenca e Nick (Tom Cruise) sobrevive ao desastre ileso... começando aí um grande mistério.
O longa metragem tenta misturar terror, aventura, suspense e comédia, mas de certa forma soa um pouco forçado tentar agradar diversos tipos de públicos e buscar ser um novo clássico como é A Múmia de 1999. Até a metade do filme acompanhamos uma história num ritmo bom, porém sem sal, sem química entre os protagonistas e com um ar de que já vimos muito dessa estrutura narrativa em outros filmes. Porém após o aparecimento de um outro personagem do Dark Universe e a revelação de um importante fato, o rumo dos acontecimentos muda e a trama ganha um novo gás, fazendo com que ficamos vidrados até o fim.
O filme deixa uma super brecha para a continuação dos filmes da Universal nesse novo mundo estendido de monstros no cinema, mas me preocupo com que os filmes se passando nos dias atuais percam o brilho daqueles que se passam numa época específica do passado. Por fim concluo que A Múmia é um bom divertimento com ótimas cenas de ação e efeitos especiais, mesmo não possuindo o enredo mais perfeito do mundo (mesmo sendo bizarro, a cena com o exército de múmias nadadoras chama muito a atenção pela inovação criativa).
A Múmia - a tentativa falha de "ressuscitar" um clássico filme de monstros
Reviewed by Redação
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junho 22, 2017
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