Nessa nova adaptação do aracnídeo, intitulada Homem-Aranha: De Volta ao Lar, acompanhamos os acontecimentos após a Guerra Civil, onde o Aranha agora tenta provar sua capacidade de agir como herói mesmo sendo adolescente e busca a tão sonhada vaga de Vingador e aprovação de Tony Stark. A história do filme é super simples, utiliza uma linguagem infanto juvenil e possui um ritmo um pouco acelerado. Fiquei com a impressão de que o Homem-Aranha, um dos maiores super-heróis da Marvel, ganhou uma história "secundária", ao estilo daquelas séries de controle de danos que vão resolvendo os problemas que os Vingadores deixaram para trás (acredito que uma sequência dará a real importância a ele).
Michael Keaton constrói um bom vilão que encaixa perfeitamente nesse universo Marvel, e mesmo agindo criminalmente, nos faz compreendê-lo (a revelação de quem realmente ele é a maior surpresa do filme e surpreende até aqueles mais "espertinhos"). Já Tom Holland conquistou minha simpatia desde lá no terceiro filme do Capitão América, mas confesso que seu jeito inquieto demais e sua voz de crianção me cansou um pouco em alguns momentos (quando a situação fica realmente séria no último ato do filme, volto a lembrar porque gostei dessa nova versão do personagem).
Com relação ao uniforme do herói, achei super fantástico e muito interessante, porém um pouco demais para o jovem Peter Parker, deixando-o parecendo mais um "Homem Aranha de Ferro" (muitas vezes gostei até mais daquele uniforme simples feito a mão pelo Peter). Então... eu gostei do filme? Gostei sim! Mas como minhas expectativas estavam lá em cima mais uma vez e também por curtir muito o universo de super-heróis no cinema, esperava algo super extraordinário para esse herói que tão querido. OBS: destaque para a segunda cena pós-créditos que é a mais diferente e criativa de todas as outras já utilizada pela Marvel Studios.
Homem-Aranha - De Volta Ao Lar: Um novo e promissor começo para o cabeça de teia nos cinemas
Reviewed by Redação
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julho 20, 2017
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