Desculpe o trocadilho, mas que maravilha de filme! Era tudo o que a DC precisava para ganhar confiança após os polêmicos Batman vs Superman: A Origem da Justiça e Esquadrão Suicida. O filme logo de início começa num ritmo muito bom e não perde tempo ao explicar a origem da heroína. A ilha das amazonas é espetacularmente bela e causa um enorme contraste quando Steve Trevore Diana Princesaem de lá e chegam na cinzenta Londres (por sinal o casal deu muito certo em tela... combinou demais). A partir daí, um ar muito leve de comédia toma conta da aventura de uma forma nada exagerada e serve de alívio para a séria guerra que está por vir mais para frente.
O pico de toda a ação e as melhores cenas da super heroína acontecem logo quando a Mulher Maravilha está pronta e vestida para a batalha contra o mal. Entre os pontos positivos podemos citar a fotografia deslumbrante, a produção super bem feita (destaque para as cenas de noite que são filmadas durante o dia, onde em outros filmes não são tratadas tão perfeitamente como essas) e um roteiro bem escrito e redondinho. Apesar dos efeitos visuais e um 3D excelente, em um momento específico da guerra é possível ver uma Mulher Maravilha em computação gráfica um pouco artificial demais.
Gal Gadot está sensacional, super cativante e incorporou realmente a Mulher Maravilha, mesmo estando em início de carreira e ainda não sendo a melhor atriz do mundo. Apesar dos trailers mostrarem grande parte do filme, o final apresenta uma grande reviravolta e o vilão chega a ser um dos maiores já visto nas adaptações das HQs no cinema. Mesmo acabando com um ar trágico após as mortes que a guerra deixou, Wonder Woman deixa uma bela mensagem de amor ao próximo e de que a melhor saída para o futuro da humanidade, é buscar a paz e o bem entre os seres humanos. Que venha agora a Liga da Justiça!
Mulher-Maravilha - o filme que a DC precisava para ganhar confiança no cinema.
Reviewed by Redação
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junho 15, 2017
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